segunda-feira, 31 de maio de 2010

SELEÇÃO X ELEIÇÃO




“Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros” Jo 15.16

No dia 11 de junho, na África do Sul, será dado início ao maior torneio organizado pela FIFA (Federação Internacional de Futebol): A Copa do Mundo. Em poucos dias o assunto mais comentado no mundo inteiro será o futebol, principalmente aqui no Brasil, chamado o país do futebol. A vinte e três jogadores foi dada a glória de representar a nossa nação nessa competição. Eles foram escolhidos, dentre tantos outros talentos, para vestir a camisa da seleção brasileira.
A seleção é assim chamada porque o critério ou condição para a escolha dos seus integrantes deve ser o mérito. Eles são selecionados. São considerados os melhores, ao menos por quem os convocou.



Isso me faz lembrar que Jesus também fez uma convocação. Porém os seus convocados não foram selecionados, pois entre os seus escolhidos não estão os melhores, muito pelo contrário, ele chamou aqueles a quem ninguém chamaria.
Jesus convocou pecadores, pessoas cansadas e sobrecarregadas, pessoas que desejam ter paz, homens que procuram preencher o vazio do coração.



Todos nós estávamos mortos em nossos pecados, merecíamos a condenação eterna, mas ele por sua graça, e apenas por ela, resolveu chamar aqueles que iriam desfrutar da presença dele por toda a eternidade.



Nenhum de nós foi escolhido pelo mérito, não fazemos parte de nenhuma seleção. Não fomos selecionados, mas escolhidos imerecidamente. Assim, a glória pertence apenas a Deus, o único verdadeiramente digno de recebê-la. E a nós cabe apenas ter um coração imensamente grato e dedicado ao louvor da glória daquele nos deu o mais maravilhoso e gracioso presente.
Não quero aqui comparar Dunga com Jesus, longe de mim! Jesus é incomparável. Quero apenas lembrá-lo da sublime beleza da eleição incondicional e que qualquer doutrina que venha a negá-la, está negando a graça e roubando para os eleitos a glória da salvação.
Nós, o povo de Deus, fomos convocados imerecidamente para jogar no melhor time, um time invencível; onde o técnico tem todo poder e autoridade para fazer aquilo que lhe apraz e nos garantir a vitória. Os vencedores da Copa terão seus nomes lembrados pelos homens por alguns anos, mas os que estão em Cristo se gloriarão nele, o verão face a face e gozarão a eternidade junto ao Mestre.



Em Jesus, nós sim, é que somos mais que vencedores!

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